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Encontro promove discussão sobre oportunidades igualitárias de trabalho

Um ambiente de tecnologia, para ser realmente inovador, deve promover oportunidades igualitárias de trabalho, sem restrições de cor, etnia, religião, idade ou gênero. Esta foi a ideia defendida em painel promovido pelo Investe Recife, a unidade de atração de negócios da Prefeitura do Recife, na manhã desta sexta-feira (20) no Rec'n'Play. O carnaval do conhecimento promovido pelo Porto Digital tem como tema neste ano justamente a criação de pontes para reduzir as diferenças.

Participam da discussão a desenvolvedora de software e fundadora da Café & Tech (coletivo de mentoria e orientação para pessoas de grupos minoritários na transição de carreira para áreas tecnológicas diversas), Tereza Oliveira, e a gerente de Inovação no Armazém da Criatividade/Porto Digital em Caruaru, Pâmela Dias, e a especialista em Inovação Social do Mercado Livre, Mariana Prado Miranda, que atuou como mediadora. A diretora do Investe Recife, Cristina Luna, fez a apresentação das convidadas.

"É preciso incentivar a diversidade na tecnologia. A periferia tem muitas mentes pensantes capazes de criar soluções que os problemas que a gente vivencia", disse Tereza Oliveira, que destacou a importância de uma rede de apoio para quem busca ingressar no mercado de inovação. "Economia digital é um direito. Não pode ter limitação de idade, gênero ou geografia", enfatizou.

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Pâmela Dias relatou as ações afirmativas realizadas no Armazém da Criatividade no Agreste pernambucano, com incentivo ao empreendedorismo. "Para incentivar a equidade de gênero e o acesso de mulheres criativas e empreendedoras no setor de tecnologia, temos atividades como o clube de programação", afirmou.

O Mercado Livre, segundo Mariana Prado Miranda, também se preocupa na inserção de um público mais diverso de empreendedores na sua plataforma de vendas. O projeto Conectadas, programa para aproximar meninas latinoamericanas da tecnologia, foi citado como um dos exemplos nesta área.

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As participantes concordaram que a criação de um ambiente de tecnologia e inovação inclusivo e sustentável é um desafio urgente e que deve ser priorizado por universidades, empresas e poder público.